A obra literária chilena “A contadora de filmes” (2014) de Hernán Rivera Letelier é tomada como objeto de reflexão neste trabalho, pois lança seus holofotes para o potencial criativo e humanizador do cinema, sendo assim, literatura, a contação de histórias orais e o cinema são modalidades artísticas que se encontram, cada qual em sua linguagem, sobre o mesmo esteio: a narrativa. Situada no contexto de estudos e pesquisa do Núcleo de Estudos em Violência, Infância, Diversidade e Arte (NEVIDA/UFG), esta produção tem por objetivos discutir a narrativa como possibilidade de se estabelecer como lugar educativo e caracterizar cada um desses vieses artísticos a partir da análise da ótica da protagonista Fada Docine, nome artístico de Maria Margarida, a jovem narradora-personagem que conduz o leitor ao mergulho em sua vida com um emocionante e sensível relato de sua infância e juventude vividas em uma mina salitreira no Chile, provavelmente entre os anos 50 e 60 do século XX. O que Fada Docine vivencia como ávida leitora, espectadora de filmes e narradora, tal qual o título do livro anuncia, nos indica posições que toca a alguns cidadãos que tiveram a oportunidade de experimentar e viver a experiência da arte, seja pela via da literatura, do cinema e/ou da narrativa, mesmo com toda adversidade nos diversos contextos educativos. Para essa análise, recorreremos a Barros (2021), Benjamin (1994), Cândido (2000), Lopes (2007), entre outros.
ver artigo em pdfThe chilean literary book “The storyteller” (2014) authored de Hernán Rivera Letelier is the object of reflection of this work, because it highlights the creative and humanizing potential of cinema, thus literature, the telling of oral stories and cinema are artistic modalities that are found, each in its language, about the same place: the narrative. Located in the context of studies and research of the Center for Studies in Violence, Childhood, Diversity and Art (NEVIDA/UFG), this production aims to discuss the narrative as a possibility to establish itself as an educational place and characterize each of these artistic vieses from the analysis of the protagonist’s perspective Fada Docine, stage name of Maria Margarida, the young narrator-character who leads the reader to accompany his life with an exciting and sensitive account of his childhood and youth lived in a salt mine in Chile, probably between the 50s and 60s of the 20th century. What Fada Docine lives as an avid reader, film viewer and narrator, as the title of the book announces, indicates us typical positions of some citizens who had the opportunity to experience art, whether with literature, cinema and/or narrative, even with all adversity in the various educational contexts. For this analysis, we will consult a Barros (2021), Benjamin (1994), Cândido (2000), Lopes (2007), and others.
Ao longo da última década, agromou en Galicia unha nova forma de facer cine. Arredor da etiqueta ‘Novo Cinema Galego’ orbitaron cineastas e filmes coa intención común de expresar a identidade territorial galega mediante a experimentación periférica das formas, afastándose dos modelos industriais. Paralelamente, profesionais da crítica cinematográfica e do xornalismo dedicáronse a cubrir a actualidade do movemento desde medios dixitais e impresos, algunhas e algúns empregando a súa actividade coma ferramenta conscientemente reivindicativa da corrente. Este artigo analiza desde a perspectiva do framing os enfoques ideolóxicos e temáticos operados nos textos xornalísticos publicados no diario La Voz de Galicia co gallo dos filmes estreados entre 2019 e 2021 —O que arde (Óliver Laxe 2019), Longa noite (Eloy Enciso 2019), Arima (Jaione Camborda 2019), Lúa vermella (Lois Patiño 2020) e Nación (Margarita Ledo 2020)— asociados a esta corrente cinematográfica. O obxectivo é identificar e entender o rol que tivo a crítica na construción e desenvolvemento do Novo Cinema Galego nunha etapa marcada polo seu achegamento aos modelos industriais e mais ao público xeral.
ver artigo em pdfOver the last decade, a new way of making films has emerged in Galicia. Filmmakers and films orbit around the label ‘Novo Cinema Galego’ with the common intention of expressing the Galician territorial identity through the peripheral experimentation of forms, moving away from industrial models. At the same time, professionals in film criticism and journalism have devoted themselves to covering the current state of the movement from digital and print media, some of them using their activity as a tool that is consciously vindicating the wave. This article analyzes from a framing perspective the ideological and thematic approaches operated in journalistic texts published in the newspaper La Voz de Galicia around the films released between 2019 and 2021 —O que arde (Óliver Laxe 2019), Longa noite (Eloy Enciso 2019), Arima (Jaione Camborda 2019), Lúa vermella (Lois Patiño 2020) and Nación (Margarita Ledo 2020)— associated with this film movement. The aim is to identify and understand the role that criticism has played in the construction and development of the Novo Cinema Galego at a stage marked by its approach to industrial models and the general public.