Ana Catarina Pinho é licenciada em Artes Plásticas, realizou um Mestrado em Fotografia e Cinema Documental e, actualmente, finaliza um doutoramento financiado pela FCT, no European Centre for Documentary Research, USW, no Reino Unido. Na sua prática artística e académica explora as dinâmicas estabelecidas entre a imagem, temporalidade, e a percepção de realidade, através da apropriação de arquivos na produção artística contemporânea. Em 2012 fundou a ARCHIVO PLATFORM, uma plataforma independente de investigação em fotografia e cultura visual que promove a produção de pensamento crítico, e potencia ligações entre a teoria e a prática. É investigadora no Instituto de História de Arte, Universidade NOVA de Lisboa, e no Global Art Archive, centro de investigação na Universidade de Barcelona. Recentemente editou o livro “Reframing the Archive” (Archivo Press, 2021) e realizou a curadoria da exposição “The Empire of Fiction” no Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo (MEIAC, 2021).
André Príncipe (Porto, 1976). Estudou Psicologia na Universidade do Porto e graduou-se pela Escola de Cinema de Lisboa em 2001. Viajou pela América do Norte, Europa e Ásia. Viveu em Nova York e Londres. A sua prática artística centra-se na sequência de imagens. Expõe regularmente desde 2004. Entre as exposições individuais destacam-se: A Hard Rain is going to fall, Lisboa, 2020, Elephant no Maat, Lisboa 2018, Non-Fiction, no Vila Flor, em Guimarães, Walls no Centro Português de Fotografia (2005); Tunnels (2005), Smell of tiger precedes Tiger (2009) e Master and Everyone (2011) na Galeria Fernando Santos; Entre as mostras coletivas recentes destacam-se: Le Bal and Galerie 12 mail em Paris; CGAC - Centro Galego Arte Contemporanea, Santiago Compostela, Espanha; CAV e Centro José Guimarães, Portugal. Realizou e co-realizou curtas e longas metragens, entre eles “Traces of a diary ” (com Marco Martins) que ganhou o prémio honorário do júri no Documenta Madrid 2011 e foi exibindo em vários festivais internacionais. O seu último filme, Campo de flamingos sem flamingos (Som & Fúria), teve estreia comercial em 2014. André Príncipe é fundador e co-editor da editora de livros Pierre von Kleist. A PVK publicou mais de quarenta livros, tem distribuição mundial e é presença regular em feiras de livros como NYArt Feira do Livro no MoMA PS1, Tokyo Art Book Fair e Offprint Paris. Publicou vários livros; Tunnels, (Edições Booth-Clibborn, Londres (2005); Master and Everyone, (2010); I thought you Knew where all of the elephants lie down (2011); Perfume do Boi (2012); Smell of Tiger precedes Tiger (2012); Tokyo Diaries, com Marco Martins (2014); You´re living for nothing now, Book 1,2,3, (2015), Non-Fiction (2017), Elephant (2018) todos editados pela PVK. Vive em Lisboa.
Artista e Curadora, Ângela Ferreira, (a.k.a Berlinde) é Pesquisadora Pós Doutorada pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É doutora em Comunicação Visual e Expressão Plástica pela Universidade do Minho e o Mestrado em Fotografia Digital, pela Utrecht School of Arts-Holanda. É docente na Escola Superior de Media Artes e Design do Instituto Politécnico do Porto em Portugal e atua no domínio de investigação sobre as formas híbridas da fotografia, em cruzamento com outras linguagens, tais como a Pintura, o Cinema e a Literatura. É curadora de projetos culturais e exposições de arte contemporânea em Portugal e no Brasil e publicou obras de Fotografia e Texto sobre a Índia portuguesa e sobre a Fotopintura no Nordeste do Brasil. Como autora tem atuado na transversalidade das narrativas visuais, traduzidas em fotolivros, território no qual a fotografia expressa o seu potencial criativo.
Bernardo Sousa Santos (b.1989, Beja) licenciou-se em Fotografia no IADE e tem o mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas pela FBAUP. O seu trabalho autoral desenvolve-se no campo expandido da fotografia, nomeadamente sobre o arquivo de terceiros. Expõe regularmente desde 2011 e tem o trabalho representado em várias coleções. Trabalha ainda na área da comunicação, design e ilustração, onde tem tido como parceiros, entre outros, o Instituto Politécnico de Lisboa, a Suave Geração e o Café Au Lait.
Céu Guarda nasceu em Mora e cresceu em Lisboa onde vive desde então. Estudou Fotografia e Pintura na AR.CO e na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa onde também desenvolveu projetos em vídeo. Começou a trabalhar na imprensa escrita por acaso, primeiro como ilustradora, depois como fotógrafa e mais tarde como editora de fotografia. Colaborou com várias publicações portuguesas e estrangeiras em diferentes regimes. Foi, entre outras publicações, fotógrafa residente do Jornal O Independente e Editora de Fotografia do Jornal i do qual fez parte da equipa fundadora. Paralelamente desenvolve projectos expositivos, editoriais e formativos com outros fotógrafos e artistas. Foi Co-fundadora do Coletivo Kameraphoto e da KGaleria com a qual trabalhou durante mais de uma década. Expõe regularmente dentro e fora do país está representada em várias colecções. Atualmente é fotógrafa independente e ensina Fotografia.
Diogo Borges Ferreira (1997, Portugal) frequenta atualmente o curso de Mestrado Integrado em Arquitetura na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (2015/) tendo estudado também na Technische Universität München (2019/20). A sua prática centra-se nascorrelações entre a escrita, arquitetura e fotografia na procura de cartografar uma interseção entre os territórios da matéria e do espaço. Contribui regularmente para diversas publicações e plataformas e é co-autor do projeto Mnemonic.
Nasce e vive no Porto. Formada em arquitectura na ESAP em 2007 exerce, a partir de então, em território nacional e internacional, que lhe permite o entrosamento e a aprendizagem de realidades culturais distintas. O interesse pelas especificidades e singularidades das diferentes áreas artísticas leva-a à produção cultural e, em paralelo à produção audiovisual e de cinema. Colabora com diferentes festivais de cinema em Portugal e na Suíça. Trabalhou, desde 2015 como freelancer, com diferentes produtoras no Porto e com realizadores independentes. Actualmente é produtora executiva no Canal180 e integra a equipa residente da The Cave Photography.
Miguel Refresco nasceu em 1986, vive e trabalha no Porto como fotógrafo e docente de fotografia. Licenciado em Tecnologias da Comunicação Audiovisual – especialização em Fotografia pela ESMAE e Mestre em Práticas Artísticas Contemporâneas pela FBAUP. Desenvolve trabalho relacionado com questões de identidade e território que publica e expõe regularmente desde 2008. É co-editor e co-fundador da plataforma editorial Álea e co-fundador do espaço The Cave Photography, projecto dedicado à fotografia contemporânea, assente numa comunidade artistas locais. Auto-publicou o livro “Férias Grandes” em 2016 e “Menir” em 2017 pela Álea. Colabora regularmente com o Ballet Contemporâneo do Norte, Bloom, Vice, Terrafirma, Scopio Network entre outros.
Miguel Teodoro (1997, Portugal) é licenciado em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (2019), tendo estudado também na Akademie der Bildenden Künste em Viena (2018/19). Atualmente frequenta o Mestrado em Geo-Design na Design Academy of Eindhoven. Desenvolve uma prática artística que intersecta várias disciplinas, centrando o seu pensamento na relação entre corpo, território e matéria. Miguel Teodoro participa frequentemente em exposições colectivas e projectos colectivos, publicações, residências artísticas e projectos de investigação em Cabo Verde e no Brasil. É co-autor do Mnemonic Studio e membro do Coletivo Lab.25.
Né Santelmo Nasceu em Vila Real em 1958. Licenciada em Design Gráfico pela ESBAP em 1982, frequentou estágios na área do Cinema da Animação em França - Avignon e Lille - 1981 e 1982. Desde 1982 que trabalha como Designer de Comunicação tendo sido fundadora de: Pã Design, Porto - 1990-2003, Atelier responsável pela Imagem global da Culturporto | Rivoli entre 1997 e 2001. Tem desenvolvido trabalhos para diversas entidades culturais, tal como: projetos editoriais para o Museu de Serralves; Casa Camilo; Museu de Barcelos e CRAT. Participou com fotografia na edição do Público Opomix 2003 de João Nunes e Paulo Nozolino (p.54). 1º Prémio Nacional de Design Publish Briefing 1998. Representadas na Graphis Magazine -1996 e Graphis Book -1993. Atelier Nunes e Pã - 2003-2007. Participação na exposição “Imprimir”, TECA 2003. Realizou projectos editoriais para o Museu de Serralves - Livro E. Melo e Castro, 2006, FAUP -Desenhar a Luz, 2007. Coisas Assim - 2008-2011 Criação de projeto de índole artística – Atelier de Cursos de Artes e Crafts para jovens e adultos e galeria de produtos manufaturados. Atualmente continua a exercer a sua atividade (em empresa unipessoal) Né S. Design. É diretora Artística da Revista SCOPIO – International Photography Magazine. Desenvolve trabalho editorial para diversas entidades. Intervém na Comunicação de diversas empresas e instituições. Prémios Individuais: 1º Prémio de embalagem na Bienal Gráfica de Vila Nova de Cerveira – 1988. Representada na revista “Gráfica” - Brasil, 1987. Representada no livro “Graphis Letterhead”- 1989. Representada na Edição “ Dicionário de personalidades Portuenses do séc. XX” - Porto editora 2001. Representada na Exposição ERRATA – Projeto Creatório de Isabel Duarte e Olinda Martins no Gabinete Gráfico (foyer do auditório da Biblioteca Almeida Garrett @museudacidadeporto).
Paulo Alegria (Paulgi), nasceu em 1970, em Oliveira de Azeméis, mas vive em Viana do Castelo, há trinta anos, onde tem produzido grande parte da sua obra. Autor do livro "Romeiros";, um retrato contemporâneo das pessoas que se deslocam às romarias alto-minhotas e responsável pela cinematografia do filme "Alto do Minho", sobre a identidade do povo da mesma região. Foi-lhe atribuída uma bolsa pela Estação Imagem, em Mora, onde desenvolveu um intenso trabalho fotográfico próximo da população do concelho alentejano, documentando o seu associativismo, que resultou no livro "Cultura Magra". Na última década ainda retratou o colectivo Teatro de Balugas, de Balugães, para o livro "Bons Diabos" e integrou uma exposição colectiva itinerante no norte de Portugal e na Galiza, promovida pela DRCN, no âmbito do programa Rota das Catedrais, com um trabalho desenvolvido na Sé Catedral de Lamego. Recentemente lançou o livro "Terra Água Vento", consequente de umaprofunda observação da relação do desporto de aventura com a natureza e ainda um livreto digital, intitulado "Chamadas de Curta Distância", com imagens construídas em videoconferência, explorando consequências de comunicação em pequenas comunidades, durante o confinamento. Formou-se em Design Gráfico e passou por outras áreas do conhecimento, como a Arquitectura, a Educação Visual, a Gravura, a Serigrafia e a Fotografia. Foi membro de várias bandas de música e editou dois álbuns, singles e vários trabalhos de âmbito promocional com o nome de Neon, tendo sido, também, o primeiro músico português a ser convidado, e a actuar, no palco oficial do festival internacional Midem em Cannes. Manteve-se ligado à indústria fonográfica, durante vários anos, como designer especializado no mercado discográfico e multimédia, trabalhando, como director criativo, na empresa MediaPromo. Foi ainda editor e locutor do programa de rádio Parallax, durante meados dos anos 90, ouvido em dezenas de rádios locais, um pouco por todo o país. Nos últimos anos tem trabalhado exclusivamente em fotografia para publicações nacionais e internacionais, documentando os efeitos da contemporaneidade sobre os valores e a sociabilidade locais. Foi membro da ALT, Associação de Criadores de Fotografia e fez parte da equipa de fotógrafos da antiga colectividade Young Photographers United, nos primeiros anos de actividade, sendo hoje membro da direcção da Aisca, Associação de Intervenção Social, Cultural e Artística, e da CC11, uma associação cultural constituída por profissionais ligados ao jornalismo visual.
Pedro Leão Neto. Arquitecto licenciado pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP, 1992), mestre em Planeamento e Projecto do Ambiente Urbano (FAUP-FEUP, 1992), doutor em Planning and Landscape (Universidade de Manchester, 2002) e pós-doutorado (FAUP, 2018). Professor e Investigador na FAUP, é coordenador do grupo de investigação Arquitetura, Arte e imagem (AAI) e das Edições scopio, sendo Editor-in-chief da revista científica Sophia Journal e Investigador Principal (PI) do projeto de Investigação Visual Spaces of Change (VSC) referência POCI-01-0145-FEDER-030605. Regente das unidades curriculares de Comunicação de Projeto de Arquitetura e de Fotografia de Arquitectura, Cidade e Território, o seu campo de investigação é focalizado no universo da Arquitectura, Arte e Imagem. Em volta deste universo publicou e editou mais de 30 livros e mais de 100 artigos científicos, com mais de 100 citações scholar Google, dos quais se destacam como autor 3 artigos SCOPUS com 14 citações e 6 softwares. Foi PI de 5 projectos de Investigação financiados por fundos competitivos, organizou 6 conferências Internacionais com artigos revistos por pares com actas publicadas, foi curador de 25 exposições e 10 concursos internacionais. Participou ainda em 93 júris, 20 comités científicos e 16 palestras por convite algumas das quais em diversas universidades Europeias.
Susana Lourenço Marques. Designer, Curadora, Investigadora e Professora Auxiliar na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto [FBA.U.PORTO]. Licenciada em Design de Comunicação pela FBA.U.PORTO (1999). Mestre em Ciências da Comunicação, variante Cultura Contemporânea e Novas Tecnologias, pela FCSH.UNL (2007). Frequência do programa Recherches Doctorales Libres na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), Paris, 2010/2011. Completou doutoramento «Fotografia-História, o pensamento em imagens, Contributos para a leitura de "História da Imagem Fotográfica em Portugal, 1839-1997" (António Sena, 1998), como um hiperdocumento», em Comunicação e Arte, no Departamento de Ciências da Comunicação da FCSH.UNL em 2016. Fundou em 2014 a editora Pierrot le Fou na qual mantém regular actividade editorial.
SUSANA PAIVA (Moçambique, em 1970) Reside e trabalha em Lisboa. Criadora, performer, editora e produtora de projetos e eventos na área das Artes Visuais. Exposição Individual "Corpo Volátil" no Centro Cutural de Belém, em Lisboa, Portugal; Exposição Individual nos "6ème Rencontre Internationale de la Photographie, em Ghar El Melh", Tunísia; Exposição Individual “What remains – a invenção da memoria” no Mês da Fotografia do Barreiro, Auditório Municipal Augusto Cabrita, Barreiro, Portugal; Exposição Individual “Lugar de mim” na Casa da Escrita, em Coimbra, Portugal; Exposição individual “Unidade mínima” no Centro Interpretativo do tapete de Arraiolos , em Arraiolos, Portugal. Coordenação da Exposição de Artes Visuais “Aproximar-nos do Caos [com umas lentes que permitam ver melhor o que isso é] na Galeria ACERT, em Tondela, Portugal. Apresentação do projeto performativo “Anatomia de uma imagem [uma instalação habitada]” no âmbito do Festival CITEMOR 2019, Montemor-o-Velho, Portugal.