nov.23_24

programa

nov.23

Café Concerto do Teatro Municipal
Sá de Miranda - Sala Experimental
  • 10:30

    João Gigante
    Apresentação
  • 10:30

    Sónia Neves
    Eu tenho o poder!
    - O olhar da câmara.

    Eu tenho o poder! partirá da hipótese de que a fotografia é um medium oscilante. Remeteremos à sua autonomia expansiva, da natureza escrevendo imagens; à história póstuma de grandiosas fotografias tardiamente entendidas como objetos de arte; ao fascínio pela explosão do vernacular que desregulou a convenção; à relação com autores conforme seus métodos; à experiência tangível na sua dimensão social; à mutação da autoridade numa produção colaborativa; à sua mediologia inacabável. Destacaremos ainda, as relações performáticas do corpo em posse da câmara, as imagens dentro e aquelas que se projetam, os assuntos e representações, em gestos de empoderamento.

  • 15:00

    Tânia Dinis
    Ficcionar o arquivo
    não é destruir o arquivo

    A prática artística de Tânia Dinis surge de um trabalho de pesquisa e de criação sobre a intimidade, e realiza-se através de um confronto assíduo com o arquivo, com os álbuns de família, os documentos e outros objectos de memória que ela encontra no seu ambiente familiar, nos aglomerados anónimos das feiras e mercados, ou em situações de partilha com grupos de pessoas e comunidades específicas, recorrendo também a imagens reais.

  • 16:30

    Eduardo Brito
    Intuir, Pensar e Fazer imagens:
    não necessariamente por esta ordem

    Num tempo de verdadeira "pandemia das imagens", de uma torrente tão vertiginosa em que fotografamos tudo, em que documentar o momento é mais importante do que vivê-lo, se calhar não tirar uma foto é quase tão importante como tirá-la. "Intuir, Pensar e Fazer imagens: não necessariamente por esta ordem" é um ponto de paragem nesta deriva sem programa ou destino, na sempre complexa tarefa de falar de porque e como se faz o que se faz: neste caso, imagens: moventes, fixas, metafóricas.

  • 22:00

    Projeção do filme
    A Máquina de Matar Pessoas Más
    Roberto Rossellini | Itália | 1952 | 82'
    A Máquina de Matar Pessoas Más
    A Máquina de Matar Pessoas Más (in filmin.pt)

    Uma fábula sobre a desconfiança no poder da câmara (ou do filme) para reproduzir a vida. O fotógrafo de uma pequena cidade no centro de Itália, Celestino, conhece uma estranha personagem dotada de um poder sobrenatural, através da sua máquina pode decidir a vida e a morte das pessoas retratadas. (in filmin.pt)

    ARGUMENTO Sergio Amidei, Gian Carlo Vigorelli, Franco Busati, Roberto Rossellini DIRETOR DE FOTOGRAFIA Tino Santoni, Enrico Betti Berutto MONTAGEM Jolanda Benvenuti PRODUÇÃO MÚSICA Renzo Rossellini PRODUÇÃO Cinecitta Luce, CSC – Cineteca Nazionale, Cineteca di Bologna e Coproduction Office DISTRIBUIÇÃO Leopardo Filmes

nov.24

Café Concerto do Teatro Municipal
Sá de Miranda - Sala Experimental
  • 11:00

    João Leal e Raquel Moreira
    Lugares
    da fotografia

    Numa conversa conjunta sobre a sua prática artística individual, João Leal e Raquel Moreira propõem uma reflexão sobre o modo como a fotografia se inscreve nos seus percursos, atravessando ou ocupando diferentes lugares e metodologias que se refletem nos trabalhos, publicações e exposições que têm vindo a apresentar.
    Para Raquel e João, a fotografia é um meio que representa, expressa e questiona. Um meio que assume formas diversificadas que suportam a polissemia de olhares e interpretações do que os rodeia.

  • 15:00

    Carlos Lobo
    Subjetividade
    e expansão

    A apresentação centra-se na exploração dos modos em como a fotografia é usada como meio de representação daquilo que nos é familiar e pessoal. Através da discussão de um corpo de trabalho recente, o autor procura estabelecer uma relação entre o fotógrafo e o espectador anónimo.

  • 16:30

    Pauliana Valente Pimentel
    New Age Kids

    Desde 2012 que me debruço, enquanto artista visual, sobre diferentes problemas culturais e políticos que afectam a juventude, focando-me nas questões de género que refundam a identidade dessa comunidade geracional, trabalhando através da fotografia o existir quotidiano de jovens e de grupos marginalizados. A minha fotografia trabalha a diferença como potência política e como interface para uma cidadania plena, problematizando a identidade de género e questionando outras formas de existir na diferença que questionam e enfraquecem o poder de um concepção binária e normativa do género. Com a série New Age Kids tornei objeto (e sujeito) da minha fotografia jovens lisboetas que não se identificam com um género normativo.

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